Sinopse:
Tudo
o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da
sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a
mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca
envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai
longe demais... e quase não consegue voltar.
John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...
O livro
já começa nos jogando numa daquelas transgressões
juvenis, Meg está alcoolizada em uma ponte de ferrovia da sua
pequena cidade, não apenas isso, está com mais três
amigos igualmente não sóbrios, também
adolescentes.
Para ela,
as consequências simplesmente não importam, ela só
quer fugir, sair da vida monótona, deixar sua cidade
conservadora, as pessoas de lá, seus pais “controladores”,
o restaurante falido da família. Seu consolo e que esse início
de férias de verão seriam o último martírio
que teria que aguentar até ir para a faculdade em outra cidade,
dali há alguns dias.
Até
que essa aventura é interrompida quando o policial John
aparece no local. John é aquele homem lindo absolutamente correto,
um homem que escolheu ficar na cidade e trabalhar para ajudá-la.
Logo, ele se auto impõe como “punição” para
Meg, a sentenciando a passar as férias de verão com ele em todos os turnos da noite enquanto ele trabalha como oficial de
polícia.
Meg tem
uma personalidade difícil, um humor negro e aquela atitude bad
ass negativa, não aquele tipo de personalidade sarcástica
que nos faz achar uma personagem engraçado, mas aquele que é
reservado às vilã insuportáveis. Se veste com o
mínimo de roupas possíveis, tinge o cabelo de azul,
bebe... Mas de alguma maneira é impossível odiá-la
depois de no máximo 10 páginas, não que nesse
período ela tome alguma atitude redentora, mas nos sentimos
como se houvesse uma razão para isso.
O foco
então passa a ser o envolvimento de Meg com John (que é
muito mais do que aparenta ser, ou deveria dizer menos?), mas não
de uma forma romântica e idealizada, é claro, há
um romance lindo entre eles, mas tudo foi posto de forma natural e as
realizações mais significativas são aquelas
pessoais. Descobrimos que tudo tem uma razão de ser, que essa
obsessão dele com proteger deriva de uma certa “culpa” e a
atitude negativa dela é devido a algo que não pode ser
contado aqui, mas me surpreendeu muito e me fez torcer ainda mais por
ela, aliás, por eles.
Agora, os
deixo com minha frase favorita do livro e que mais me deu no que
pensar: “Nunca me toque quando eu estiver de uniforme”.
Título:
Longe Demais
Autora:
Jennifer Echols
Editora:
Pandorga
Páginas:
229
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